Divergências de Baixa – O que significam e como são formadas
Olá amigos investidores, sejam muito bem-vindos a nossa sala de aprendizado. Explicarei neste vídeo qual o significado e como são formadas as divergências de baixa.
Conceito
As divergências de baixa na análise técnica são registradas ao comparar o comportamento de um indicador em relação ao movimento do preço de um ativo. E como são formadas?
As divergência de baixas ocorrem quando um determinado indicador não acompanha o comportamento altista do preço. A divergência mais fácil de se identificar no gráfico é quando o preço de uma ação ou índice sobe e o indicador cai.
No gráfico diário do Índice de Energia - IEEX observe que há duas linhas, uma na cor azul representando a evolução do IEEX no decorrer de um determinado período e outra na cor vermelha representando o indicador Clímax.
Repare que no lado direito do gráfico houve uma divergência de baixa após o último registro. Por quê? Excelente, porque o Clímax caiu, enquanto o IEEX subiu, conforme destacado pelas setas.
Outras possibilidades
Usarei agora as figuras 1 e 2 para explicar as outras possibilidades de divergência de baixa entre indicador e preço. A figura 1 representa o comportamento do preço de um ativo e a 2 o comportamento do indicador.
Observe que em ambas figuras houve a formação de um topo, conforme destacado. Em seguida, o movimento de alta do preço supera o topo anterior. Apesar do indicador ter se movimentado para cima também, repare que o mesmo não conseguiu superar o topo anterior.
Esta é uma divergência de baixa de menor importância, visto que o indicador ainda pode superar o topo anterior caso o preço da ação continue subindo. E como ocorre uma divergência de baixa de maior importância? Simples, ocorre quando o preço forma um topo ascendente e o indicador um topo descendente.
Usando as mesmas figuras 1 e 2, veja que no dia seguinte houve uma queda tanto no preço da ação quanto no indicador. Neste momento fica fácil verificar que o novo topo formado pelo preço é mais alto que o anterior, portanto ascendente. Por outro lado, o novo topo do indicador é mais baixo que o anterior, logo descendente.
Exemplo - CYRE3
Vamos ao exemplo prático usando o gráfico diário da CYRE3. Observe que a partir do ponto A destacado no gráfico o preço chega a fazer 3 topos ascendentes. No entanto, repare que o indicador IFR (Índice de Força Relativa) não acompanha o movimento do preço.
Primeiramente não consegue superar o topo anterior, referente ao ponto A, gerando assim uma divergência de baixa. Depois forma 3 topos em um mesmo patamar e abaixo do primeiro topo destacado, aumentando assim a importância da divergência de baixa. Resultado: forte movimento de de baixa do preço acompanhando o sinal transmitido pelo indicador.
Como você pode perceber, a divergência de baixa representa uma fraqueza no movimento de alta do preço de um ativo e uma chance maior de reversão. Alguns analistas aproveitam esta configuração gráfica para realizar operações de venda.
Etapa concluída
Parabéns! Você concluiu mais uma etapa. Espero sempre contar com a sua presença na nossa sala de aprendizado. Muito obrigado!
Recomendo!
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